Este ano o evento será realizado de 08 a 26 de outubro/2014
Uma excelente festa aos nossos visitantes de todo o Brasil e do
exterior, em especial ao povo catarinense. Viva a Vida!!!.
Hallo Blumenau.... Bom dia Brasil....17 dias de
folia... música cerveja e alegria.... Hallo Blumenau...
- Quer ouvir a música? Clique no link abaixo:
Foto: Marcelo Martins
Beldades da Oktoberfest
2014
Sheila Ewald, natural de
Blumenau/SC, foi eleita a rainha da festa mais alemã do Brasil edição 31ª.
Seguida de Tayene Amábile da Silva, como primeira princesa, e Deise Emanuele
Kraemer Troian, segunda princesa.
- No Brasil, a Oktoberfest foi realizada pela primeira vez em 1978 no
município de Itapiranga, extremo-oeste catarinense. Na ocasião, um grupo de
jovens, maioria descendentes de alemães, reuniu-se na localidade de Linha
Becker para cantar, tomar chope e tocar música. Esses encontros foram
tornando-se freqüentes até que em 1989 a festa passou a ser realizada no centro
da cidade.
Inspirada na Oktoberfest de Munique, a sua versão blumenauense nasceu da
vontade do povo em expressar seu amor pela vida e pelas tradições
germânicas.
Memórias de Niels Deeke - Festivais
do Chope em Blumenau
FIDELIDADE À VERDADE – Muito ao contrário do que
consta no texto quando assevera “No Brasil, a Oktoberfest foi realizada pela
primeira vez em 1978 no município de Itapiranga”... a primeira Oktoberfest no
Brasil realizou-se em Santa Cruz do Sul/RS, remontando a comemoração ao ano de
1966, quando de 15 de outubro a 6 de novembro foi realizada a primeira
edição.
Registros do ano 1998 - OKTOBERFEST e
FESTIVAL DO CHOPE. Certa questão tem sido repetida várias vezes em comentários
através da imprensa local, é a relativa à “Paternidade da Ideia da Implantação
da Primeira Oktoberfest em Blumenau”. Há quem atribua a idealização ao
Secretário de Turismo de então - Antônio Pedro Nunes, já outros apontam Hans
Schadrack, então empresário da “Loja Moellmann” como o “pai da criança”.
Necessário se faz repor a verdade histórica, pois a “paternidade” do ideário do
“Festival do Chope em Blumenau”, é exclusiva dos empresários da “Ouro Promoções
”, ou seja, os Srs. Laércio Cunha e Silva e seu associado Geovah Amarante.
Neste breve apontamento não pretendemos estabelecer diferencial entre “
Oktoberfest” e “ Festival do Chope” , porquanto são idênticos, somente tendo
titulações e datações de comemoração diversas, condições que invalidam
deixar-se de atribuir a primazia aos seus verdadeiros idealizadores – scilicet
: “ Ouro Promoções ” . A empresa “Ouro Promoções” realizou no “Pavilhão A” da
Proeb - seis ( 06) “Festivais do Chope” – entenda-se em seis exercícios - com
desfiles, trajes típicos- chapeuzinhos à “Tirol”, iguarias e especialidades em
pratos típicos alemães, (Que então eram uma delícia - e já agora - estamos em
1998 - deixam muito a desejar) múltiplos conjuntos de música germânica,
inclusive bandeirolas, danças com um tablado central elevado e os “canecos
decorativos” (Fabricados pela “Ceramarte”) , Chope de baixa e alta fermentação
saído de mangueirões à guisa de mangueiras para abastecimento de gasolina, e
tudo mais, nos anos de 1966, 1967, 1968, 1969, 1970 e 1971. A única diferença
coube ao mês da realização, quando geralmente acontecia durante o verão, dando
oportunidade aos maridos que permaneciam em Blumenau, a trabalho, de
divertirem-se um pouco, enquanto as esposas veraneavam no litoral. Os eventos
perduravam durante uma semana, e eram realmente animados com enorme afluxo de
visitantes. Portanto a propalada “paternidade da ideia , cabe
unicamente ao empresário “Laércio Cunha e Silva” de Itajaí, que promoveu os
festivais associado a Geovah Amarante.![]()
Tudo quanto puseram em prática treze
anos após, nada mais foi que uma repetição (mera cópia) - com duas diferenças,
o nome “Oktoberfest” e o “mês” da realização. Reinventaram o que já fora
descoberto, aliás, se para si avocam a concepção do evento, nada mais cometem
que um cristalino plágio. Quiçá assim erradamente só pensem as “aves de
arribação” que aqui na nossa Blumenau aportaram anos após, vindos para
“rapinar” ou “abonarem” de nossas tradições! Este escriba, Niels Deeke, ainda em 24/7/1998,
através de longo telefonema à Itajaí, mantido com Laércio Cunha e Silva rememorou os eventos, e ao
comentarem a questão da paternidade da ideia, o Sr. Laércio externou sua
opinião de que seria de todo impossível apagar-se da história aqueles
monumentais primeiros festivais no “Pavilhão A”, que evidentemente servirem
como “fundamento e ideário” para tudo quanto posteriormente foi
produzido.
Laércio Cunha e Silva, 77 anos de idade em
1998, licenciado em Direito, autor da
obra Itajaí - Cem Anos de Município - Laércio Cunha e Silva - Roberto Mello de
Faria. Laércio Cunha e Silva foi em 1945/46 presidente do Centro Cultural de
Itajaí- em Itajaí SC, e após foi Secretário da Prefeitura de Teresópolis,
Estado do Rio, talvez durante a gestão municipal do Prefeito Flávio Bortoluzzi
de Souza, que era catarinense. Em 1964 o Sr. Flávio Bortoluzzi de Souza,
prefeito de Teresópolis, visitou Blumenau. Laércio Cunha e Silva foi ainda, em
1964, Presidente do Centro Catarinense no Rio de Janeiro. Em 27/02/2013, Niels Deeke telefonou à
Itajaí e falou com Laércio Cunha e Silva, então com 93 anos de idade, porém
muito lúcido.
- Em Blumenau, a Oktoberfest surgiu no ano de 1984 com
a proposta de levantar o ânimo da população, abalada por duas grandes enchentes
do rio Itajaí-Açu (1983/1984). A partir de 1987 a festa consolidou-se
nacionalmente, e ganhando status de segunda maior festa da cerveja do mundo,
depois de Munique, na Alemanha. Atualmente a festa é realizada no PARQUE VILA
GERMÂNICA.
Observação: criação
da Oktoberfest em Blumenau.
Apesar da "Oktoberfest" já estar sendo planejado antes pelo
governo do prefeito Renato de Melo Vianna em 1981, somente no governo do então
Prefeito Dalto dos Reis (1983/1988) se consolidou. Na oportunidade foi passada
para a população que era uma proposta de levantar o ânimo dos munícipes “festa
caseira”, abalada por duas grandes enchentes do rio Itajaí-Açu (1983/ 1984).
Para a história, cultura, folclore, tradição, sempre será este o motivo
principal e motivador da festa.
O secretário de turismo era o empresário Antonio Pedro Nunes.
Mais observações do Projeto
Projeto da OKTOBERFEST em 1976
Pelos registros da Comissão Municipal de Turismo apresenta a explanação
de Peter Mojan gerente da Lufhansa em Blumenau em ata é o primeiro registro que
fala em Oktoberfest em 13 de outubro de 1976.
Adolfo Ern Filho
Hermes José Graipel JR
Foi discutido sobre a construção de um “Hall” de convenções. A Comissão
achou que o ideal seria construir na PROEB, pois oferece lugar para
estacionamento. Em seguida, o Sr. Francisco Canola Teixeira explicou à Comissão
a finalidade da JEOTES e pacotes turísticos. A Jeotes já trouxe para Blumenau
diversos ônibus com sócios e, ao parece, está obtendo sucesso com esta
promoção. (p.22).
No dia 13 de outubro 1976, realizou-se uma reunião da Comissão Municipal
de Turismo no restaurante Frohsin, tendo como convidados, representantes do
comércio, hotéis, restaurantes, agentes de viagens e, como convidado especial,
o Presidente do SKAL Club São Paulo, Senhor Paulo Henrique Meimberg. O Sr.
Francisco Canola falou sobre a implantação de um Posto de Informações
Turísticas que está sendo estudado para ser implantado na entrada da cidade.
Sr. Augustinho Scharamm disse ser necessário, achando mesmo que, com um posto
na entrada da cidade, o turista chegará ao centro bem informado [...] O Sr.
Guenther Steinbach disse que haveria de ser instalar um telefone no Posto de
Informações, como também manter cicerones permanentes para guiar os turistas.
[...] Em seguida, Sr. Francisco fez uma explanação sobre o 21º Congresso
Brasileiro de Cerâmica. Disse que haveria a participação de aproximadamente 600
pessoas e que será o maior congresso realizado em Blumenau. [...] Sr. Milton
Domingues sugeriu que fosse realizado mais vezes o passeio ciclístico. Sr.
Harold Letzow comunicou que o clube 25 de julho irá promover todos os sábados
Bailes Típicos. [...] Continuando, Sr. Francisco falou sobre as dificuldades
que o Serviço de Turismo encontra em promover a OKTOBERFEST. Disse que é muito
difícil fazer uma estrutura para poder realizar o referido evento. Pediu ao Sr.
Peter Mojen, gerente da Lufthansa, para fazer uma explanação sobre OKTOBERFEST.
Sr. Peter disse o seguinte: OKTOBERFEST começou em Munique. Esta festa deverá
ter um Parque de diversões, barracas de cerveja, estandes de tiro a alvo e
muita música típica que é a coisa mais importante. Esta festa tem duração de 14
dias. [...] Sr. Antônio E. Pacheco, a pedido do Sr. Dieter Hering, falou sobre
as necessidades de se fazer em Blumenau um “Hall” de convenções, [...] estamos
pensando em transformar a S.D.M. Carlos Gomes em “Hall” de Convenções, pois o
mesmo oferece condições, tem estacionamento próprio, pequeno e grande auditório
e salas. Em seguida, falou o Sr. Paulo Henrique Meimberg, convidado especial
pelo Serviço de Turismo, para fundar o SKAL Clube. Durante o almoço, o Sr.
Paulo fez uma explanação sobre o SKAL Clube; disse ser um clube de
companheirismo, e que só podem participar executivos em turismo. Em seguida,
foi indicado o nome da Comissão do SKAL Clube. Para presidente, Américo A.
Bueno de Camargo – agente da Panzas -, para tesoureiro, Milton Domingues –
gerente do Garden Terrace Hotel -, para secretário, Peter Mojen – agente da
Lufthansa. (p.26 a 29).
(Nota do Ed.: hall = centro)
Decreto nº
RENATO DE MELLO VIANNA, Prefeito Municipal de Blumenau,
NOMEAR
Sem ônus para Prefeitura Municipal, os cidadãos abaixo relacionados para
comporem a Comissão Municipal de Turismo: Caetano Deeke de Figueredo, Henrique
Herwig, Itacir Filander, Milton Macedo Domingues, Emilio Rosmarck Schramm, Arno
Buerger Filho, Evelásio Paulo Vieira, Décio Rigotti
Na gestão da Comissão Municipal de Turismo, criou-se o Regimento Interno
da .... os esclarecimentos e debates, foi aprovado com a seguinte redação
final.
COMISSÃO MUNICIPAL DE TURISMO REGIMENTO INTERNO
Consagrada como a segunda maior festa alemã do mundo, a Oktoberfest é confraternização
de gente de todas as partes. E ela nasceu inspirada na maior festa da cerveja
do mundo, a Oktoberfest de Munique, Alemanha, que deu seus primeiros passos em
1810, no casamento do Rei Luis I da Baviera com a Princesa Tereza da Saxônia.
São 17 dias de festa, em que os blumenauenses se integram com visitantes
de todo o Brasil e do exterior. E não há quem não se encante com os desfiles,
com a participação dos clubes de caça e tiro ou com a apresentação dos grupos
folclóricos. A Oktoberfest de Blumenau ostenta um número admirável: em suas
edições anteriores, reuniu quase 16,7 milhões de pessoas no Parque Vila
Germânica, antiga Proeb. Isto significa que um público superior a 700 mil
pessoas, em média, por ano, participou da festa desde a sua criação.
O segredo para este sucesso é
simples: a
Oktoberfest de Blumenau é um produto que se mantém
autêntico, preservando as tradições alemãs trazidas pelos colonizadores desde
1850. E são as belezas desses traços que conquistaram o país inteiro. À noite, é
na
Proeb/Parque Vila Germânica que todos se encontram e fazem
da Oktoberfest um acontecimento incomparável.
Todas as tradições alemãs afloram na sua máxima expressão, através da
música, da dança, dos belos trajes, da refinada culinária típica e do saboroso
chope.
A cordialidade do povo, a paz e a beleza da cidade também tornam a festa
inesquecível. A maior festa alemã das Américas A Oktoberfest teve sua primeira
edição em 1984 e logo demonstrou que seria um evento para entrar na
história.
Em apenas 10 dias de festa, 102 mil pessoas foram ao, então, Pavilhão A
da Proeb, número que na ocasião representava mais da metade da população da
cidade. O consumo de chope foi de quase um litro por pessoa. No ano seguinte, a
festa despertou o interesse de comunidades vizinhas e de outras cidades do
país. O evento passou, então, a ser realizado em dois pavilhões. O sucesso da
Oktoberfest consolidou-se na terceira edição e tornou-se necessário a
construção de mais um pavilhão e a utilização do ginásio de esportes Sebastião
da Cruz - o Galegão - para abrigar os turistas vindos de várias partes do
Brasil, principalmente da região Sudeste, e também de países vizinhos. O evento
acabou fazendo de Blumenau o principal destino turístico de Santa Catarina no
mês de outubro. Mas, para quem não sabe, a Oktoberfest não é só cerveja. É
folclore, é memória, é tradição. Durante 17 dias de festa os blumenauenses
mostram para todo o Brasil a sua riqueza cultural, revelada pelo amor à música,
à dança e à gastronomia típicas, que preservam os costumes dos antepassados
vindos da Alemanha para formar colônias na região Sul. A cultura germânica o
turista confere pela qualidade da festa, dos serviços oferecidos, através de
sociedades esportivas, recreativas e culturais, dos clubes de caça e tiro e dos
grupos de danças folclóricas. Todos eles dão um colorido especial ao evento,
nas apresentações, nos desfiles pelo centro da cidade e nos pavilhões da festa,
por onde circulam, animando os turistas e ostentando, orgulhosos, os seus
trajes típicos.
É por essa característica que a festa blumenauense, versão consagrada da
Oktoberfest de Munique, transformou-se, a partir de 1988, numa promoção que
reúne mais de 500 mil pessoas. E foi, também, a partir dela que outras festas
surgiram em Santa Catarina, tendo a promoção de Blumenau como carro-chefe, fato
que acabou por tornar o território catarinense no caminho preferido dos
turistas no mês de outubro.
A história começou há quase 200 anos na Baviera.
A Oktoberfest de Blumenau, que em apenas uma década se tornou uma das
festas mais populares do Brasil, foi inspirada na festa homônima alemã, que
teve origem há 199 anos em Munique. Tudo começou em 12 de outubro de 1810,
quando o Rei Luis I, mais tarde Rei da Baviera, casou-se com a Princesa Tereza
da Saxônia e para festejar o enlace organizou uma corrida de cavalos. O sucesso
foi tanto, que a festa passou a ser realizada todos os anos com a participação
do povo da região. Em homenagem à princesa, o local foi batizado com o nome de
Gramado de Tereza.
A festa ganhou uma nova dimensão em 1840, quando chegou a Munique o
primeiro trem transportando visitantes para o evento. Passaram a serem montadas
barracas e promovidas várias atrações. Neste local apareceram também os primeiros
fotógrafos alemães, que ali encontraram um excelente ambiente para fazerem suas
exposições. A cerveja, proibida desde os primeiros anos, só começaria a ser
servida em 1918. Logo depois, os caricaturistas já retratavam a luta pelos
copos cheios de cerveja e pela primeira vez pode-se apreciar nas telas dos
cinemas a festa das mil atrações.
Por consequência das guerras e pela epidemia de cólera, a Oktoberfest
deixou de realizar-se 25 vezes. De 1945 até hoje, aconteceu
ininterruptamente.
Atualmente, a Oktoberfest de Munique recebe anualmente um público de
quase 10 milhões de pessoas. O consumo de cerveja chega a sete milhões de
litros.
Link da Oktoberfest de 1984 e 1985:
Arquivo/texto /Adalberto Day/José Geraldo Reis Pfau/Niels Deeke